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Foto – Divulgação
Gilbert Durinho passou pela amarga sensação de ter que se ausentar de uma luta por conta de lesão, pesadelo de grande parte dos lutadores profissionais. Com compromisso agendado pela categoria peso-leve (até 70,3 kg) contra Paul Felder no UFC 208, que acontece neste sábado, dia 11 de fevereiro, no Brooklyn, em Nova York (EUA), o brasileiro sofreu uma lesão no cotovelo do braço direito e teve que passar por cirurgia no último dia 27 de janeiro para retirar fragmentos ósseos da cartilagem, que causavam inchaço e incômodo ao lutador.
As dores no local apareceram após sessão de sparring na academia Combat Club, na Flórida (EUA), sede de seu camp de preparação. Após ressonância magnética e drenar o inchaço que se formou, o médico Howard J. Gelb optou pela cirurgia, e o procedimento durou cerca de duas horas. A expectativa é que Durinho volte aos treinos após o dia 15 deste mês.
“Estou muito triste por ter que deixar essa luta. Era um desafio que eu queria para mim, para minha carreira, mas o MMA está em um nível muito alto hoje, e os treinos devem ser cada dia mais semelhantes ao que encontramos na luta. Foi assim que me lesionei. Olhando o estilo de luta do Felder, analisamos que ele utiliza muito o chute, e foi justamente em um chute que senti a lesão”, explica o carioca.
Além do combate pelo UFC, a lesão frustrou também os planos de Gilbert Durinho de competir jiu-jitsu. No dia 18 deste mês, ele enfrentaria Leandro Lo em mais uma edição da Copa Pódio. “Eu não vejo a hora de voltar a treinar, já estou inquieto (risos). Eu realmente não tinha a menor condição de me manter nas lutas. Ainda tentei treinar no dia seguinte no qual senti a lesão, mas logo o local inchou bastante. Não teve jeito”, lamenta.
O embate no UFC contra Paul Felder era muito desejado por Durinho. Dono de quatro triunfos e duas derrotas no octógono, o brasileiro aprova uma possível remarcação da luta contra Felder em seu retorno. O norte-americano acabou remanejado para o card do UFC Fight Night 105, dia 19 deste mês, tendo agora como adversário o canadense Alex Ricci.
“Quero voltar às atividades o mais rápido possível, sempre respeitando o laudo médico. Estou focado na recuperação. O Felder é um cara muito duro, de alto nível, e adoraria ter esse teste em minha volta. Acho que é uma luta que pode me levar para um outro nível dentro da categoria. Desejo para ele uma boa luta no dia 19, que seja um bom espetáculo para os fãs, e torço também para que possamos medir forças em breve no UFC”, encerra.