Texto – Junior Samurai
Quem pratica Jiu-Jitsu sabe que não encontra moleza nos treinos, e para quem tem mais de 30 anos então, a coisa endurece mais: tem o trabalho, o convívio com os familiares, as responsabilidades em geral. No Internacional de Masters, realizado há duas semanas no Tijuca Tênis Clube, o professor da academia Carlson Gracie em Copacabana, o faixa-preta Alan Moraes enfrentou a guerra entre os veteranos do sênior e se deu bem, faturando o ouro no peso pena. “Fiz quatro lutas duras, sendo a segunda luta a mais difícil contra um amigo, o atleta Bruno Ximenes e a final foi contra o Roberto Machado, que foi campeão brasileiro, adversário muito bom, onde consegui uma raspagem no final”, contou ao MEIAGUARDA.
“Para cada luta tracei uma estratégia diferente, acho que a diferença foi conseguir impor meu ritmo e trabalhar minha guarda fechada”, completou o lutador, que vive uma rotina diária bem atribulada, mas sem perder o sorriso.
“Além de professor de Jiu-Jitsu também sou personal trainer, o segredo de se ter qualquer resultado no esporte é seguir sua agenda, montar uma rotina dentro do espaço de tempo que lhe resta durante a semana e manter o foco, é muito dificil, mas o resultado vale a pena. Você tem que gostar do que faz”, ensina Alan, que sabe indicar a trilha correta para o praticante não desistir pelo caminho, e chegar com honra e mérito à faixa-preta.
“Disciplina, dedicação e respeito ao que faz. Praticar diariamente suas posições, fazer treinos especificos para corrigir os erros, escutar seu professor e não desistir jamais. Se você perdeu hoje, analise a derrota, treine e volte amanhã mais forte”, concluiu.
E você, ainda precisa de mais inspiração para ir treinar Jiu-Jitsu?
Confira a raspagem que valeu o título do Internacional de Master e Senior para Alan Moraes: