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Foto – Divulgação
Bibiano Fernandes tem novo desafio pela frente. Homem a ser batido na divisão peso-galo (até 61,2 kg) do One Championship, o brasileiro encabeça o card da edição do evento em Macau, na China, dia 5 de agosto, diante do norte-americano Andrew Leone. Será a sexta vez que Bibiano lutará pela defesa de seu título, em sua nona participação pela organização. Além do cinturão, o manauara defenderá ainda uma invencibilidade ao longo de mais de cinco anos na carreira.
Da última vez em que subiu no cage do One, o campeão derrotou Reece McLaren por pontos, em dezembro de 2016, anotando sua 20ª vitória no cartel, que ainda registra três derrotas em 23 lutas profissionais de MMA. Mais de seis meses após o último compromisso, Bibiano está ansioso para voltar à ativa.
“Eu sou um cara muito intenso, gosto de estar sempre treinando, evoluindo, ajudando nos camps dos meus companheiros. Então estou muito feliz com o casamento dessa luta, em poder mostrar o meu trabalho para os fãs. Estou bastante motivado para proporcionar um grande espetáculo nesse novo desafio”, avisa o campeão de 37 anos.
Do outro lado, Bibiano terá um desafiante 10 anos mais novo e menos experiente nas artes marciais mistas. Leone exibe um cartel profissional de oito vitórias e duas derrotas, com seus últimos três triunfos consecutivos já no cage do One Championship.
“Como sempre foi minha vida no evento, não terei moleza pela frente. O Leone é um cara muito duro. Ele tem um bom wrestling, tem uma boa trocação, é explosivo e rápido. Assim como eu, ele tem experiência de lutar na Ásia, e isso ajuda. Acredito que será uma grande luta”, analisa.
No início deste ano, o brasileiro renovou seu vínculo com o evento por mais três anos. Será a primeira luta do novo contrato, e também a primeira vez em sua longa carreira que ele visitará Macau, região administrativa especial da China, mas que foi colonizada por Portugal. Algumas peculiaridades animam ainda mais o campeão.
“Eu sempre tive vontade de lutar e conhecer Macau. Sempre ouvi coisas incríveis de lá, dizem que é linda. O idioma falado por lá também é o português, então acredito que o público local vai se identificar comigo. Por isso, acredito que a torcida de lá ficará ao meu lado (risos). Pela oportunidade de lutar, defender meu título diante de um povo que fala a mesma língua que eu, de conhecer mais sobre a cultura do local, por tudo isso, estou muito feliz”, encerra.