Texto – Junior Samurai
Amigo leitor, peço encarecidamente que você leia toda esta matéria. A história que vou contar logo abaixo, é para você analisar e se puder dar uma mãozinha, ficaremos gratos.
Desde que nasceu, Rodrigo Feitosa nunca teve vida fácil. O jovem morador do bairro Farias Brito, reside com mais cinco pessoas numa casa de dois cômodos. No lar sem guarda-roupa, o faixa-branca juvenil pendura seu kimono na parede ou no varal dentro da própria casa. A alimentação como ele mesmo conta é sua mãe que trás da rua, local de seu trabalho onde cata objetos para reciclagem.”Na minha casa só quem trabalha é meu pai, ele é zelador, minha mãe ajuda com reciclagem. Já tive infecção e diarreia, por comer alimentos vencidos, mas comia aquilo ou não comia nada, porque não tinha nenhum alimento”.
Batalhador, o garoto começou no tatame há pouco mais de um ano com o professor Ricardo Rondinelle, que na primeira aula enxergou um grande potencial.”Logo quando ele apareceu para fazer uma aula, vi que ele lavava jeito. Convidei pra continuar e logo fui avisado que não havia dinheiro pra pagar a mensalidade. Chamei pra treinar de graça, e hoje ele só da alegrias para nossa equipe e toda sua família”, conta o faixa-preta.
“O Jiu-Jitsu me tirou do mal caminho. Sei lá, onde estaria agora se não fosse o Jiu-Jitsu”, falou Rodrigo, que hoje é detentor de várias medalhas, mas corre em busca de um título mais importante na sua carreira, até o momento: o Ranking MEIAGUARDA.
Para chegar lá, ele tem que competir em todos os torneios nesta reta final de temporada, mas a falta da grana pode embaçar o sonho do atleta promissor.”Preciso arrecadar dinheiro para participar de todos os eventos possíveis. A meta é conseguir apoio para disputar o Cascavel Fest, o Open Reverso, o Nordeste Pro, o Classic BJJ Pro e se possível algum campeonato fora do estado do Ceará”, disse o jovem lutador, que elogiou o concorrido prêmio.
“O Ranking MEIAGUARDA não dá nenhuma premiação em dinheiro, mas sim a visibilidade no cenário do jiu-jitsu. Com isso, vou conseguir patrocínios para seguir na minha carreira no Jiu-Jitsu”, completou.
“Quero agradecer meu professor Ricardo Rondinelle, todos os meus amigos de treino e minha família. Agradecer também especialmente o site Meiaguarda, que está me apoiando com reportagens e conseguiu me inscrever no Classic BJJ Pro. Só tenho a agradecer ao senhor Junior Samurai, que me atendeu no Facebook, me deu total atenção, ouviu minha história de vida e está me ajudando. Sou muito grato a ele”,
Quem puder ajudar, basta entrar em contato pelo telefone (85) 98559-5790 whatsapp.
