Finalista do “TUF 3”, Vitor Miranda elogia Sonnen e quer luta em pé contra Cara de Sapato

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Twitter – @jrsamurai1 e @meiaguarda
Fotos – Reprodução Rede Globe e MidiáticaPress

Finalista do “TUF Brasil 3”, Vitor Miranda viaja nesta terça-feira (27) para São Paulo, onde encara Antônio Cara de Sapato, na luta principal do TUF Brasil Finale 3, no próximo sábado (31), no Ginásio do Ibirapuera. Considerado o principal destaque do programa, o atleta do Team Nogueira falou sobre a dificuldade em enfrentar na casa os companheiros de equipe Antônio Montanha e Rick Monstro, a relação com o norte-americano Chael Sonnen e a estratégia para a grande decisão.

“Ele (Cara de Sapato) é um cara que ninguém conhecia e provou o valor dele na casa. Vou entrar com cuidado, fazer valer minha experiência e usar a paciência para terminar essa luta positivamente para mim. Vou buscar a trocação o tempo todo, acho que o que vai mandar mesmo vai ser ele tentando desenvolver o jogo dele no chão e eu o meu em pé. Acho que a estratégia é essa, até porque se um cara é muito bom em uma área e mais deficiente em outra, não tem porque ele se arriscar na do outro”, afirma Vitor.

Sobre a relação com Chael Sonnen, Vitor revela ter ficado surpreso com a personalidade do norte-americano. Acostumado a ouvir críticas a respeito dele, principalmente por conta das provocações excessivas a lutadores brasileiros, ele diz ter conhecido um Sonnen diferente, de bom caráter e educado.

“Eu percebi que no mundo da luta tem muitas personalidades. Uns se promovem lutando, outros provocando adversários. Ele sabe promover uma luta, apesar de estar denegrindo a imagem do oponente. Mas isso faz parte, ele escolheu fazer isso e ganha dinheiro assim. Não posso culpar os lutadores por odiarem-no, até meus treinadores Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro quando foram me visitar na casa não quiserem entrar no vestiário, para não ficarem no mesmo local que ele. Mas tive a oportunidade de conhecer um outro lado do Sonnen, o lado pessoal dele, como homem, e fiquei impressionado com a educação e Inteligência dele Ele é realmente uma pessoa de bom caráter, mas escolheu promover as lutas de forma muito agressiva. Mas posso falar que fora as câmeras é outra pessoa”, garante o catarinense, de 35 anos.

A trajetória de Vitor Miranda na casa do “TUF Brasil 3” poderia ser considerada perfeita. Das três lutas disputadas, todas foram vencidas por ele com nocautes. Porém, o fato de ter enfrentado e eliminado dois companheiros do Team Nogueira faz com que ele sinta-se na obrigação de ajuda-los a alcançar o sonho deles também.

“Com o Montanha não teve o que discutir, já a questão do Rick (Monstro), ele ficou bem chateado comigo no dia e durante toda a semana. Ele se fechou, mais para buscar força, motivação para enfrentar um amigo, como tive que fazer também. Mas depois ficou tudo certo. Para conseguir o sucesso temos que tomar decisões difíceis, e graças a Deus ficou tudo bem. Já conversamos e posso afirmar que nossa relação ficou fortalecida. Estamos treinando juntos todos os dias, me sinto na obrigação de ajuda-os, tanto o Rick quanto o Montanha, para chegarem o mais alto possível. Apesar da nossa amizade, eu tive que adiar o sonho deles para alcançar o meu, então me sinto nessa obrigação”.

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