Recordista, Tibau comemora vaga em grandes edições do UFC

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Em sete anos como lutador do UFC, Gleison Tibau já escreveu seu nome na história do evento. Em agosto passado, se tornou o primeiro brasileiro a alcançar a marca de 20 lutas pela organização, igualando feito de nomes como Randy Couture e Chuck Liddell, e agora está em reta final de preparação para fazer parte de mais um show histórico. No UFC 168, dia 28 de dezembro, Anderson Silva tenta recuperar o cinturão dos médios perdido para Chris Weidman, e Tibau estará também em ação, dessa vez contra o americano Michael Johnson.

Mas estar em grandes edições do UFC não é novidade para o potiguar. Logo em sua estreia, em novembro de 2006, no UFC 65, Tibau enfrentou Nick Diaz no UFC 65 e viu, na principal luta daquela noite, Georges St-Pierre bater Matt Hughes e se tornar campeão dos meio-médios.

“Naquela época, o UFC não era tão falado no Brasil, mas só se falava em Hughes x GSP nos Estados Unidos e no Canadá”, relembra o brasileiro, que reside nos Estados Unidos há oito anos. “Foi uma edição muito importante para o UFC, e acabou sendo para mim também, já que fui chamado às pressas para enfrentar o Nick Diaz e aceitei. A vitória não veio, mas foi a minha porta de entrada no evento e no cenário internacional do MMA”, relembra.

Depois disso, o brasileiro venceu duas lutas e foi escalado para o UFC 75, em Londres, na Inglaterra, no evento que unificou os títulos do UFC, então com Quinton Jackson, e do Pride, sob posse de Dan Henderson. Tibau venceu Terry Etim e cinco meses depois já estava novamente no octógono, diante de Tyson Griffin, participando do show que teve a disputa do cinturão interino dos pesados, entre Rodrigo Minotauro e Tim Sylvia, além da primeira luta entre Frank Mir e Brock Lesnar.

No UFC 104, no primeiro duelo entre Lyoto Machida e Mauricio Shogun, e no UFC 139, que teve a incrível vitória de Wanderlei Silva e a memorável luta entre Shogun e Dan Henderson, lá estava novamente o potiguar. “Sou um homem honrado por tudo que já fiz pela minha cidade e país. Levar o nome de Tibau pelo mundo e ser quem mais representou o Brasil no UFC é motivo de muito orgulho. Nunca recusei luta e sempre estive pronto para atender a qualquer chamado do UFC. Luto para vencer sempre, e acho que por isso sou recompensado em grandes cards”, analisa.

Em julho de 2012, Tibau lutou no UFC 162, que teve a revanche entre Anderson Silva e Chael Sonnen. Novamente escalado para lutar no mesmo dia do ex-campeão, o potiguar aposta na volta por cima do Aranha. “Eu acredito que o Anderson deva estar com fome de lutar, louco para reconquistar o cinturão que foi dele por muitos anos. Ele parece estar mais concentrado e vai vencer o Chris Weidman, que é um grande lutador também”.

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